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Olá queridas pessoas que seguem o trabalho Flor de Luz!
Trago-vos um assunto que considero bem mais recorrente e comum do que. na verdade gostaria e por isso sinto como super importante abordá-lo aqui convosco e saber a vossa opinião a respeito.
Há certos momentos nas nossas vidas que são tão difíceis e que acarretam emoções tão densas e tão pesadas que pura e simplesmente por uma questão quase de sobrevivência, anulamos da nossa mente. Fazemos de tudo para esquecer, fazer de conta que não aconteceu, ou que já faz parte do passado e por isso não vale a pena estar a “bater no ceguinho” e com isso encontramos alguma paz (“ufa, já passou”).
Mas será que é mesmo assim tão simples?
Será que basta querermos esquecer, anular, evitar ou fugir do que nos doeu e pronto? Faz parte do passado?
A minha experiência em consultas enquanto terapeuta diz-me claramente que não. Alguém disse um dia que “o que não se resolve, a vida devolve” e eu não podia estar mais de acordo com isso.
Não vale a pena fugir, acredita, por muito que doa ou tenha doído, a ferida aberta vai continuar enquanto não lhe deres a atenção que precisa para sarar.
E dar atenção às feridas não é fácil, porque dói, arde queima e às vezes parece que nos vai enlouquecer, mas loucura mesmo é achares que o tempo vai fazer esse trabalho por ti, que vai curar as tuas feridas apenas porque é assim que funciona e que elas não vão continuar a perturbar a forma como vês a vida, as pessoas, tu própria, as tuas decisões, os teus pensamentos, a forma como te entregas em família, a tua segurança interna e a tua vitalidade.
A depressão e a ansiedade são duas doenças que tomam conta das pessoas que se escondem nas ilusões do faz de conta que já passou.
Na verdade é a vida que vai passando por ti enquanto tens essa sensação de estares estagnada.
Quero dizer-te que ninguém estagna. Na vida, ou estamos a melhorar ou estamos a piorar.
Pedir ajuda é o primeiro de todos os passos necessários para a cura das feridas que por força de estarem abertas tanto tempo, infectaram e por isso doem mais do que nunca mesmo quando ninguém, nem mesmo tu, as vês.
Se algo do que leste até aqui ressoa contigo ou com alguém que conheces, partilha comigo os teus pensamentos e opiniões.
Abraço-te